drogados e curiosos pela novidade do sexo na net, os adolescentes não distinguem limites 
Viciado em fazer novos amigos através de redes sociais da internet, Igor Garcia, 14 anos, tinha duas contas de e-mail, Twitter, Facebook e quatro blogues. Há um mês conheceu um rapaz de 19 anos com quem há uma semana aceitou marcar encontro em Loures. Esteve desaparecido desde então. Segundo a Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD), até Setembro deste ano desapareceram 620 adolescentes, sendo que 25% são vítimas de maus tratos, na sua maioria de predadores sexuais. Durante os últimos meses, Igor Garcia revelou "comportamentos estranhos", como classifica o pai. No mês passado, a mãe do jovem entrou no seu quarto e apanhou o filho a ver fotos de pessoas em tronco nu e a aliciá-lo a masturbar-se em frente ao ecrã do computador. "Foi um choque para a minha mulher. Ele ficou de castigo, mas nunca mostrou ter ficado chateado e como não baixou as notas optámos por lhe devolver o computador. Mal sabíamos que ele tinha comprado um cartão de telemóvel para falar com aquelas pessoas", disse o pai, que acredita na tese de rapto.
Igor Garcia desapareceu pouco antes de entrar para a aula de Francês na Escola Básica 2,3 Luís de Sttau Monteiro, em Loures. Os colegas sabiam de tudo uma vez que, segundo o progenitor, o encontro entre o jovem e o homem de 19 anos estava marcado para dias antes ao seu desaparecimento. "Quando o Igor desapareceu, os colegas admitiram que o encontro já tinha sido marcado antes, mas que alguns amigos o tinham acompanhado e, por isso, a outra pessoa não apareceu. Acredito que o meu filho estava a ser vigiado no portão da escola durante estes dias todos". Mas finalmente Igor reapareceu. "Eu já estava na cama quando ele tocou à campainha. Quando vi que era o meu filho fiquei paralisado, estarrecido. Não sabia se havia de chorar ou de rir. Não consegui abraçar o meu filho, só chorei muito", explica o pai de Igor, sem conseguir descrever o turbilhão de emoções por que foi invadido. "Comeu de forma desalmada e depois só quis ver um filme em família. Não sei onde esteve ou com quem esteve. Ontem, Igor dormiu toda a manhã, até ser acordado pela Judiciária. "Telefonei de manhã à PJ a informar que o meu filho já tinha aparecido. Os inspectores já falaram com ele, mas parece-me que não ficaram a saber onde e com quem esteve". O computador que lhe estava destinado como prenda de natal e que levara consigo, desapareceu. (in, Correio da Manhã).
Igor Garcia desapareceu pouco antes de entrar para a aula de Francês na Escola Básica 2,3 Luís de Sttau Monteiro, em Loures. Os colegas sabiam de tudo uma vez que, segundo o progenitor, o encontro entre o jovem e o homem de 19 anos estava marcado para dias antes ao seu desaparecimento. "Quando o Igor desapareceu, os colegas admitiram que o encontro já tinha sido marcado antes, mas que alguns amigos o tinham acompanhado e, por isso, a outra pessoa não apareceu. Acredito que o meu filho estava a ser vigiado no portão da escola durante estes dias todos". Mas finalmente Igor reapareceu. "Eu já estava na cama quando ele tocou à campainha. Quando vi que era o meu filho fiquei paralisado, estarrecido. Não sabia se havia de chorar ou de rir. Não consegui abraçar o meu filho, só chorei muito", explica o pai de Igor, sem conseguir descrever o turbilhão de emoções por que foi invadido. "Comeu de forma desalmada e depois só quis ver um filme em família. Não sei onde esteve ou com quem esteve. Ontem, Igor dormiu toda a manhã, até ser acordado pela Judiciária. "Telefonei de manhã à PJ a informar que o meu filho já tinha aparecido. Os inspectores já falaram com ele, mas parece-me que não ficaram a saber onde e com quem esteve". O computador que lhe estava destinado como prenda de natal e que levara consigo, desapareceu. (in, Correio da Manhã).
