O número de portugueses com pagamentos de rendas ou encargos em atraso aumentou para 8,7 por cento no ano passado, quando em 2008 era de 6,4 por cento, revelam os indicadores sociais do Instituto Nacional de Estatística hoje divulgados. Apesar do aumento do endividamento, a poupança bruta das famílias aumentou 42 por cento em 2009. Segundo os indicadores sociais, verificou-se no ano passado um decréscimo de 3,3 por cento no consumo final das famílias. Na área do emprego, o INE salienta que em 2009 o número de pessoas empregadas diminuiu 2,8 por cento em relação ao ano anterior, havendo também um decréscimo do número de horas habitualmente trabalhadas e um consequente aumento da taxa de desemprego.