Chrysler-Fiat um novo gigante americo-europeu que promete grandes novidades 
O Tesouro norte-americano chegou a acordo para vender a participação de 6% que detém na Chrysler à Fiat. Um negócio que vai valer a Washington 560 milhões de dólares. Depois desta operação, a Fiat vai ficar com 52% do capital da Chrysler, ao lado do sindicato United Auto Workers e do governo canadiano. O executivo-chefe da montadora italiana Fiat, Sergio Marchionne, disse ainda neste sábado ter oferecido também 125 milhões de dólares para comprar a fatia de 1,7% do governo canadense na Chrysler. A oferta foi feita na quinta-feira passada, nos bastidores de um evento realizado em Veneza. Marchionne é executivo-chefe de ambas as empresas e reiterou que a Fiat tem capacidade para comprar também a parte do fundo de saúde do sindicato dos trabalhadores das montadoras nos EUA (UAW, na sigla em inglês), mas não há negociações neste sentido por agora. "Adquirimos a parte do Tesouro dos EUA também para evitar a possibilidade de aparecer um concorrente no futuro", disse. Um porta-voz do Ministério de Finanças do Canadá não comentou as declarações de Marchionne, mas disse que o país continua interessado em vender a sua participação na Chrysler "tão rapidamente quanto possível, maximizando o valor do património para os contribuintes canadenses". Estados Unidos, Canadá e o fundo de saúde do sindicato compraram participações na empresa durante a crise do sector automobilístico em 2009. O executivo contou que planeia abrir cerca de 100 concessionários nos EUA durante este ano a fim de aumentar as vendas do modelo Fiat 500.
