O presidente dos estaleiros de Viana do Castelo demitiu-se no seguimento das medidas troikianas que pedia para a empresa de produção naval daquela cidade do norte de Portugal. O deputado comunista Honório Novo exigiu em contrapartida a suspensão imediata dos despedimentos e desse plano de reestruturação dos estaleiros de Viana do Castelo, argumentando que as decisões foram tomadas de forma "ilegítima" por um Governo de gestão. As decisões em causa implicam "de imediato o despedimento de 380 dos 720 trabalhadores" de uma "empresa pública única no país na construção naval", sublinhou. Em assembleia de direcção foi votada a suspensão do plano de viabilização dos estaleiros navais, a suspensão dos despedimentos e uma imediata reanalise da viabilização e defesa de uma empresa pública com capacidade própria e única", afirmou. A empresa preparava-se para despedir 380 trabalhadores mas ía contratar trabalhadores precários para os substituir tendo ainda afirmar que a situação financeira da empresa era razoável, havendo novos clientes em vista para 2012, inclusivamente.