os Diários da República electrónicos passarão a "brasilês" em 2012 
Alunos, polícias, juízes, médicos, ministros e todas as entidades dependentes do Estado já têm data marcada para começar a aplicar o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As escolas são as primeiras a dar o exemplo e, já em Setembro do próximo ano, professores e estudantes terão de começar a usar as novas regras. Quatro meses mais tarde, a 1 de Janeiro de 2012, é a vez de todas instituições, empresas e serviços dependentes do governo, utilizarem o novo vocabulário em todos os documentos internos e externos. Será nessa data, aliás, que o Diário da República vai passar também a ser redigido segundo as novas normas do acordo ortográfico. A decisão foi aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros e anunciada pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira. E será já no próximo mês que o governo conta lançar uma campanhas de sensibilização e de informação para esclarecer todas as dúvidas e implicações do acordo, estando igualmente previstas acções de formação específicas destinados a todos os funcionários públicos. Do Conselho de Ministros saiu também a decisão de adoptar o conversor Lince como ferramenta de conversão ortográfica para a nova grafia e o novo Vocabulário Ortográfico do Português. São dois instrumentos que já estão disponíveis no Portal da Língua Portuguesa (www.portaldalinguaportuguesa.org) e cujo acesso é gratuito.
A adopção do acordo ortográfico da língua portuguesa por etapas nas escolas teve como principal objectivo "diminuir o impacto" que as novas regras implicam para as famílias - uma vez que terão de comprar novos manuais -, e até mesmo para livrarias e editoras que vão ter de gerir e racionalizar os stocks de livros escolares, explica o responsável da APEL. É por isso que, entre 2011 e 2014, as novas e as velhas regras de português terão de conviver lado a lado, uma vez que a grafia actual e a grafia do acordo ortográfico poderão aparecer nos manuais durante todo o período de transição. O Acordo Ortográfico, que será adoptado pelos oito Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi aprovado pelo Parlamento em 2008. Entrou em vigor em Janeiro deste ano, mas foi definido um período transitório de seis anos para a sua adaptação e aplicação progressiva.
A adopção do acordo ortográfico da língua portuguesa por etapas nas escolas teve como principal objectivo "diminuir o impacto" que as novas regras implicam para as famílias - uma vez que terão de comprar novos manuais -, e até mesmo para livrarias e editoras que vão ter de gerir e racionalizar os stocks de livros escolares, explica o responsável da APEL. É por isso que, entre 2011 e 2014, as novas e as velhas regras de português terão de conviver lado a lado, uma vez que a grafia actual e a grafia do acordo ortográfico poderão aparecer nos manuais durante todo o período de transição. O Acordo Ortográfico, que será adoptado pelos oito Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi aprovado pelo Parlamento em 2008. Entrou em vigor em Janeiro deste ano, mas foi definido um período transitório de seis anos para a sua adaptação e aplicação progressiva.
