WIKILEAKS: RAIDS AMERICANOS DESTRUÍRAM ALVOS DA AL QAEDA NO IÉMEN

como sempre, por detrás das decisões da NWO e da polémica internacional está... a CIA

O Iémen fez um acordo secreto com os EUA à luz do qual "abria autorizava bombardeamentos contra alvos da al-Qaeda no país, assumindo a responsabilidade pelos mesmos, revelam telegramas diplomáticos divulgados pela WikiLeaks. Os documentos mostram ainda que o presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, pediu para "as operações continuarem ininterruptamente até esta doença ser erradicada". Num dos telegramas assinados pelo embaixador Stephen Seche, é referida uma reunião entre o presidente e o general David Petraeus, então chefe do Comando Central dos EUA, na qual Saleh afirmou: "Vamos continuar a dizer que as bombas são nossas." A 21 de Dezembro, outra mensagem de Seche frisa: "O Iémen insiste que devemos ‘manter o statu quo’ em relação à negação oficial do envolvimento dos EUA." O que agora fica claro é que os raides contra a al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), pelo êxito dos quais Saleh se congratulou publicamente, foram levados a cabo por aviões dos EUA equipados com bombas de precisão e não por tropas iemenitas. Esta estratégia foi adoptada depois de o Iémen ter recusado uma proposta de Petraeus para a entrada no país de tropas dos EUA.

O presidente receava que baixas americanas denunciassem a responsabilidade pelas operações, causando revolta entre a população. Recorde-se que a AQAP é considerada a célula mais activa da rede terrorista. Foi a responsável pelos atentados falhados de Outubro com encomendas armadilhadas e pela tentativa de fazer explodir um avião de passageiros americano sobre Detroit, no Natal de 2009. Um dos países referidos nos mais de 250 mil telegramas diplomáticos revelados pela WikiLeaks é Cabo Verde. As mensagens de e para a embaixada dos EUA na Cidade da Praia mostram que Washington queria informações sobre a segurança do país, a sua permeabilidade ao terrorismo e ao narcotráfico, nomeadamente a ligação deste a cartéis sul-americanos, e ainda sobre os partidos políticos, líderes e estabilidade governativa. "Os relatórios devem incluir informações sobre pessoas com ligações à região Oeste africana", refere um telegrama.