Na Comissão Europeia e no momento presente, a política energética é da competência dos Estados. A única parte que está inscrita no Tratado de Lisboa é a obrigação de 20% de energias renováveis. Mas sobre a energia nuclear há uma iniciativa do Comissário Oettinger que pretende que os testes de resistência a que chamamos “stress tests” que sejam homogéneos em todas as centrais nucleares para não termos um acidente como Fukushima. Mas tudo vai depender de os Estados membros da UE quiserem aceitar os critérios da nova avaliação do estado do risco das centrais nucleares. No fim de de Maio, depois de várias semanas de discussões, a autoridade sobre segurança nuclear europeia chegou a um acordo sobre a duração e modalidade dos testes a fazer para verificar a resistência dos 143 reactores em serviço na União e em caso de catástrofes naturais e de erros humanos. Tratanto-se de um risco terrorista, será objecto de uma avaliação separada – como o exigia a França, invocando razões de segurança nacional. Os resultados dos stress testes vão aparecer até ao ano 2012; depois cabe aos Estados fechar ou não as centrais que tiverem falhas.