Alemanha e França, com armas atómicas, aliam-se economicamente contra o Euro a 27 
A proposta italo-luxamburguesa para a emissão de uma dívida europeia conjunta por países da Zona Euro foi novamente rejeitada pelo governo alemão. O porta-voz do governo alemão afirmou na semana passada existirem obstáculos económicos e jurídicos à introdução de "eurobonds". No mesmo dia a chanceler Angela Merkel defendeu que a Agência Europeia da Dívida não é compatível com os tratados europeus. Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, considerou a recusa precipitada e reforçou ser necessário criar mecanismos europeus para apoiar os países em dificuldade, tais como a Agência Europeia da Dívida, emissão de eurobonds e melhor gestão do fundo europeu de emergência. Também Axel Weber, membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu sublinhou que países como Grécia Portugal, Espanha e Irlanda vivem muito acima das suas possibilidades económicas reais de mercado. No mesmo dia ainda, o director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, realçou que a Europa permanece atolada numa "situação complicada", dizendo que sem soluções mais eficazes para a resolução da crise na Europa, o futuro da Zona Euro parece estar seriamente comprometido. A Alemanha parece quer aliar-se à França, no seguimento da Cimeira da Nato em Lisboa, já que ambos possuem tecnologia de guerra atómica. Os EUA podem estar a apoiar secretamente esta "santa aliança" dos senhores da guerra e ao mesmo tempo contribuirem para o fim do Euro, situação que seria favorável à expansão do dólar.
