Grécia berço de civilização será a primeira sociedade a abandonar a "Desunião" Europeia 
Os grevistas rejeitam fazer novos sacrifícios para ajudar os bancos do país. Pela sétima vez este ano, os trabalhadores dos transportes públicos gregos voltaram a entrar em greve na passada quarta-feira dia 8 de Dezembro. Todo o sistema de transportes na capital de Atenas foi suspenso, no seguimento de uma paralisação de 24 horas convocado pelos sindicatos para mostrar a sua oposição às medidas de austeridade decretadas pelo governo, que incluem cortes dos ordenados e dos bónus, bem como a reorganização das companhias públicas. A greve gerou o caos na capital grega de Atenas, que ficou sem ligações de metro, comboio ou eléctricos, deixando apeados mais de 600 mil trabalhadores que usam estes meios de transporte todos os dias. Os serviços para o Aeroporto Internacional ou as ligações fluviais no porto de Pireu não foram afectados, precisam fontes sindicais. Durante a tarde, mais de dois mil grevistas marcharam na direcção do Parlamento no centro da cidade, cantando "não aos sacrifícios em favor dos bancos, tirem as mãos dos transportes públicos!".
