JULIAN ASSANGE ESCAPA A MANDATO DE CAPTURA INTERNACIONAL DA INTERPOL

Assange, defensor das democracias livres, expôs a hipocrisia diplomática dos EUA

A Interpol anunciou, na terça-feira à noite, ter emitido um mandado internacional de captura em nome do fundador do sítio Wikileaks, Julian Assange, procurado pela Suécia no quadro de um inquérito de um caso de “violação e agressão sexual”. O pedido de detenção para efeitos de extradição, feito pela Suécia, foi recebido em 20 de novembro pela organização policial internacional, sediada na cidade francesa de Lyon. Julian Assange tinha justamente na terça-feira contactado o Supremo Tribunal da Suécia para contestar o mandado de detenção lançado em seu nome pela justiça sueca neste caso da alegada violação. Em 18 de novembro, a justiça sueca lançara uma ordem de detenção em nome deste australiano, de 39 anos, para o interrogar “por suspeitas razoáveis de violação, agressão sexual e coerção”, por factos ocorridos em agosto. O advogado do fundador do sítio WikiLeaks contestara esta pretensão, mas, depois da sua confirmação na instância de apelo, a única alternativa era o recurso ao Supremo Tribunal. O sítio WikiLeaks, especialista na revelação de documentos secretos, começou a publicar 251 mil mensagens da diplomacia dos Estados Unidos, o que gerou a cólera dos dirigentes de Washington e o embaraço de vários governos. A clara relação deste mandato, com a ameaça do Pentágono sobre Assange, deixa antever que a CIA e Interpol estão a tentar calar as verdades reveladas no Wikileaks acerca da NWO e das suas técnicas sujas para obter determinados resultados diplomáticos a nível mundial.