Bernardino Soares, do PCP, apresentou a proposta de discussão na Assembleia 
Pelo receio que não se cumpra o acordo para aumentar o salário mínimo para 500 euros em 2011, o PCP voltou hoje a pressionar o Governo, que esta semana, pela voz do primeiro-ministro, afirmou que o compromisso tinha de ser revisto. Os comunistas argumentam que os actuais 485 euros de salário mínimo já não chegam para fazer face ao aumento do custo de vida e dizem que o aumento para os 500 euros traduz-se em 82 cêntimos por dia para as empresas. No Parlamento, o ministro dos Assuntos Parlamentares reiterou hoje que o valor de 500 euros do salário mínimo foi fixado como objectivo de médio prazo. Jorge Lacão insistiu que o assunto deve regressar à concertação social. O socialista Jorge Strecht considera que, se não houver alteração ao acordo assinado em 2006, então é simples prever o que acontecerá em Janeiro de 2011. “O Governo cumprirá o que é o seu dever. Se não há acordo para alterar, o que há que fazer é manter o que foi acordado."
