O socialista Manuel Maria Carrilho defendeu uma remodelação governamental, mas sem a saída do ministro das Finanças. Carrilho fala em “ambiente de decomposição” no Governo e sugere a criação do cargo de vice-primeiro-ministro “para o relançamento económico”. No seu comentário habitual no Jornal Nacional da TVI disse ser necessário “um golpe de asa” e uma “visão” para ganhar a confiança dos mercados internacionais e que, por isso, “é necessário “remodelar rapidamente” o Executivo. A necessidade de mudar ministros, vê-se também, segundo o ex-ministro da cultura nos governos de António Guterres, “nas demissões de secretários de Estado” e de outros responsáveis na administração do Estado e também o grupo parlamentar socialista "muito agitado". “Há um ambiente de decomposição”, afirmou. A eventual remodelação não deveria passar, porém, pela saída dos Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, pois este tem de “executar o Orçamento do Estado”.
Quem deveria sair, na opinião de Carrilho, era o ministro da Economia, Vieira da Silva. O ex-dirigente do PS elogiou o trabalho de Vieira da Silva no anterior Governo, mas afirmou que agora “já só murmura umas palavras”. Carrilho sugeriu ainda a criação do cargo de vice-primeiro-ministro “para o relançamento económico” e a redução de ministros para um máximo de 12, mas sem extinguir ministérios. Ou seja um ministro poderia gerir, por exemplo, dois ministérios. Questionado se um Governo remodelado teria condições com uma eventual entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI) no país, Carrilho respondeu: “Se houver uma visão para o país o FMI é um detalhe.” Manuel Maria Carrilho deixou em Setembro do ano passado o cargo de embaixador na UNESCO em polémica com o Governo. O ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que Carrilho saiu numa rotação normal de embaixadores e que Carrilho tinha conhecimento da saída. Já o então embaixador disse que soube pela comunicação social.
Quem deveria sair, na opinião de Carrilho, era o ministro da Economia, Vieira da Silva. O ex-dirigente do PS elogiou o trabalho de Vieira da Silva no anterior Governo, mas afirmou que agora “já só murmura umas palavras”. Carrilho sugeriu ainda a criação do cargo de vice-primeiro-ministro “para o relançamento económico” e a redução de ministros para um máximo de 12, mas sem extinguir ministérios. Ou seja um ministro poderia gerir, por exemplo, dois ministérios. Questionado se um Governo remodelado teria condições com uma eventual entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI) no país, Carrilho respondeu: “Se houver uma visão para o país o FMI é um detalhe.” Manuel Maria Carrilho deixou em Setembro do ano passado o cargo de embaixador na UNESCO em polémica com o Governo. O ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou que Carrilho saiu numa rotação normal de embaixadores e que Carrilho tinha conhecimento da saída. Já o então embaixador disse que soube pela comunicação social.