Os milionários franceses propõem imposto especial para sair da crise. Alguns dos portugueses mais ricos não respondem ao desafio. A lista das 25 famílias mais ricas de Portugal foi o ponto de partida para a pesquisa, mas praticamente nenhum dos nomes que constam da edição anual da revista Exame respondeu à questão sobre se devem ser os milionários a ajudar a pagar a crise, como propõem agora os detentores das maiores fortunas francesas. Alexandre Soares dos Santos, dono da Jerónimo Martins, Américo Amorim, que controla o grupo com o mesmo nome, Belmiro de Azevedo, proprietário da Sonae ou Vasco de Mello, presidente do Grupo Mello, só para enumerar os cinco primeiros, não responderam ao desafio lançado pelo Diário Económico, uns por não quererem outros por estarem incontactáveis. Foi preciso chegar ao 12º lugar do ‘ranking', onde está Joe Berardo, com uma fortuna avaliada em 542,1 milhões de euros para conseguir uma resposta: "Quem deve pagar mais é quem tem mais. Não se pode tirar a quem não tem ou tem pouco". Ainda assim, e apesar de se mostrar disponível para contribuir para a solução Berardo diz que isso "não resolve o problema".