o dinheiro a crédito, cada vez mais caro para os consumidores comuns 
As taxas de juro máximas a praticar no primeiro trimestre de 2011 nos cartões de crédito serão de 33,2%, um valor que não pára de aumentar. Segundo a Deco, a dificuldade de os bancos se financiarem leva a uma penalização crescente dos respectivos clientes. As taxas de juro nos diversos tipos de crédito ao consumo estão mais baixas desde que o Banco de Portugal estabeleceu limites máximos (1.º trimestre de 2010). A excepção são os cartões de crédito, cuja taxa máxima já supera os 33%, uma tendência que se verifica desde o 3.º trimestre. A tendência é de subir os juros cobrados, facto que resulta também da dificuldade de os próprios bancos se financiarem. O mesmo se passa nos créditos habitação, nomeadamente através do aumento das margens ("spreads"). A Deco recomenda que as pessoas liquidem por inteiro as dívidas no prazo que se situa entre 20 e 50 dias após o pagamento, uma vez que os operadores de cartões de crédito não cobram qualquer juro dentro desse período de tempo. A proliferação de cartões de crédito (9,8 milhões - dados do Banco de Portugal - para 10,6 milhões de residentes em Portugal) convida à utilização frequente dos mesmos enquanto instrumentos de crédito.Segundo fonte oficial da Deco, em quase 100% dos casos de sobreendividamento surge o cartão de crédito com sendo um dos elementos causadores do sufoco financeiro.
