Pelo menos oito mil pessoas desceram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, em protesto contra a NATO. Os manifestantes partiram do Marquês de Pombal e dirigiram-se lentamente para os Restauradores, numa mancha dominada pelas bandeiras vermelhas. Além das bandeiras e dos cartazes contra a NATO e pela paz, vários carros alegóricos com bombas e mísseis de plásticos com várias mensagens desfilaram. As palavras de ordem mais ouvidas eram: "Paz sim, NATO não!". O protesto coincidiu com o último dia da cimeira da NATO. Presente na manifestação, o candidato à Presidência da República Francisco Lopes defendeu a dissolução da organização internacional, considerando que deve ser constituído um sistema de segurança mundial baseado no entendimento. O candidato do PCP disse que se associou à manifestação porque este deve ser o posicionamento do Presidente da República. “De acordo com a Constituição, a atitude do Presidente da República deve passar, não por uma linha de favorecimento da agressão e da guerra, mas sim intervir para que seja salvaguardada a paz”, afirmou. Para Francisco Lopes “esta cimeira, além de consagrar aquilo que tem sido a postura desta organização, defende agora um conceito estratégico que propõe uma intervenção de forma ainda mais agressiva em todas as partes do mundo”, sustentou.
8.000 MANIFESTANTES ANTI-NATO DESFILARAM PELA PAZ E ENTENDIMENTO
Pelo menos oito mil pessoas desceram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, em protesto contra a NATO. Os manifestantes partiram do Marquês de Pombal e dirigiram-se lentamente para os Restauradores, numa mancha dominada pelas bandeiras vermelhas. Além das bandeiras e dos cartazes contra a NATO e pela paz, vários carros alegóricos com bombas e mísseis de plásticos com várias mensagens desfilaram. As palavras de ordem mais ouvidas eram: "Paz sim, NATO não!". O protesto coincidiu com o último dia da cimeira da NATO. Presente na manifestação, o candidato à Presidência da República Francisco Lopes defendeu a dissolução da organização internacional, considerando que deve ser constituído um sistema de segurança mundial baseado no entendimento. O candidato do PCP disse que se associou à manifestação porque este deve ser o posicionamento do Presidente da República. “De acordo com a Constituição, a atitude do Presidente da República deve passar, não por uma linha de favorecimento da agressão e da guerra, mas sim intervir para que seja salvaguardada a paz”, afirmou. Para Francisco Lopes “esta cimeira, além de consagrar aquilo que tem sido a postura desta organização, defende agora um conceito estratégico que propõe uma intervenção de forma ainda mais agressiva em todas as partes do mundo”, sustentou.