a transportadora do Estado pede indemnização ao próprio Estado? 
A transportadora aérea nacional não coloca de lado a ideia de exigir uma indemnização pelos prejuízos e incómodos que a Cimeira da Nato vai provocar nos dias 18 e 21 deste mês. O espaço aéreo no aeroporto de Lisboa vai sofrer medidas restritivas entre os dias 18 e 21 de Novembro devido à Cimeira da Nato, informou a NAV (Navegação Aérea de Portugal). Atrasos e voos desviados para outros aeroportos são algumas das consequências previsíveis para todas as companhias aéreas que aterram em Lisboa. Os aviões podem ter de passar mais tempo no ar, às voltas, a gastar combustível. Por isso, o porta-voz da TAP, António Monteiro pediu, em declarações á TSF, paciência aos passageiros. A TAP admite, por isso, que vai ter custos com estas limitações ao tráfego aéreo, numa altura em que ainda continua à espera de ser recompensada pelos dez milhões de euros perdidos com o vulcão da Islândia.
A grande questão é: como pode pedir ao Estado português uma indemnização, uma empresa do próprio Estado? A possível privatização integral a 100% da TAP prevista pelo Ministro das Finanças, em vez da "alienação parcial da participação do Estado" prevista no PEC ainda não aconteceu e por isso, não há direito a qualquer indemnização. Que milhões estão a tentar passar por debaixo da mesa?
A grande questão é: como pode pedir ao Estado português uma indemnização, uma empresa do próprio Estado? A possível privatização integral a 100% da TAP prevista pelo Ministro das Finanças, em vez da "alienação parcial da participação do Estado" prevista no PEC ainda não aconteceu e por isso, não há direito a qualquer indemnização. Que milhões estão a tentar passar por debaixo da mesa?
