Outrora uma das maiores produtoras dce têxteis do Norte, a Maconde conta agora os dias até ao encerramento de portas, apesar da administração negar a falência. A administradora da Mactrading, ex-Maconde, justificou esta quinta-feira a situação de salários em atraso na empresa como uma situação «pontual» e garantiu que a fábrica «vai continuar a laborar». A empresa tinha 70 trabalhadores que não recebiam salários desde Setembro e ainda não auferiram 50 por cento do subsídio de férias do ano passado. Já o pessoal afecto aos escritórios tem ainda a receber o subsídio de Natal de 2009, segundo informações da delegada sindical na empresa, escreve a Lusa. Luísa Rocha reconheceu que «a situação não deveria ter chegado a este ponto», mas argumentou que foi motivada pela falta de pagamento de alguns clientes à têxtil. Ao todo, 36 trabalhadores rescindiram contrato de trabalho com a unidade de Vila do Conde esta quarta-feira por justa causa. Questionada sobre o número de pessoas que tem actualmente a laborar na fábrica, a administradora avançou que são cerca de «50 pessoas, sendo que a maior parte é afecta à produção», mas a informação é desmentida pela delegada sindical da empresa. Sandra Roque especificou que a têxtil tem agora «13 pessoas na área da produção, mas que vão deixar a fábrica na próxima terça-feira», porque entregaram a rescisão por justa causa mais tarde. Esvaziada que vai ficar a área da confecção, a «unidade vai fechar», disse a operária. É que vão ficar pouco mais de uma «dezena de pessoas que, na sua maioria, estão em lugares de chefias», concluiu Sandra Roque.
PRODUÇÃO TÊXTIL MACONDE VAI FECHAR PORTAS
Outrora uma das maiores produtoras dce têxteis do Norte, a Maconde conta agora os dias até ao encerramento de portas, apesar da administração negar a falência. A administradora da Mactrading, ex-Maconde, justificou esta quinta-feira a situação de salários em atraso na empresa como uma situação «pontual» e garantiu que a fábrica «vai continuar a laborar». A empresa tinha 70 trabalhadores que não recebiam salários desde Setembro e ainda não auferiram 50 por cento do subsídio de férias do ano passado. Já o pessoal afecto aos escritórios tem ainda a receber o subsídio de Natal de 2009, segundo informações da delegada sindical na empresa, escreve a Lusa. Luísa Rocha reconheceu que «a situação não deveria ter chegado a este ponto», mas argumentou que foi motivada pela falta de pagamento de alguns clientes à têxtil. Ao todo, 36 trabalhadores rescindiram contrato de trabalho com a unidade de Vila do Conde esta quarta-feira por justa causa. Questionada sobre o número de pessoas que tem actualmente a laborar na fábrica, a administradora avançou que são cerca de «50 pessoas, sendo que a maior parte é afecta à produção», mas a informação é desmentida pela delegada sindical da empresa. Sandra Roque especificou que a têxtil tem agora «13 pessoas na área da produção, mas que vão deixar a fábrica na próxima terça-feira», porque entregaram a rescisão por justa causa mais tarde. Esvaziada que vai ficar a área da confecção, a «unidade vai fechar», disse a operária. É que vão ficar pouco mais de uma «dezena de pessoas que, na sua maioria, estão em lugares de chefias», concluiu Sandra Roque.