Carvalho da Silva e João Proença destacaram que a greve geral foi a de maior impacto na história do país e sublinharam que o movimento traduziu a esperança dos trabalhadores num futuro melhor. Mais de 3 milhões de trabalhadores fizeram greve no dia de ontem. Em conferência de imprensa conjunta, Carvalho da Silva e João Proença destacaram que a greve geral desta quarta-feira foi a de maior impacto na história do país e sublinharam o apoio e a sensibilização da opinião pública para os objectivos da greve. Carvalho da Silva fez questão de destacar que a paralisação não foi só do sector público, mas teve também grande abrangência no sector privado. “Não foi só a Autoeuropa”, disse, “mas também nas corticeiras, nas metalo-mecânicas, e em diversos outros sectores. O líder da CGTP destacou a participação excepcional dos trabalhadores dos transportes, “não só públicos mas também do sector privado”, destacou a paralisação total do sector portuário e da aviação civil – tirando os serviços mínimos de quatro voos nas ilhas – e ainda a greve nos tribunais, nas escolas e universidades. E ainda a enorme adesão na área da Saúde. Para o sindicalista, a greve vai ter consequências no futuro, destacando também a cobertura internacional que a greve mereceu nos média. Esta greve deixa os trabalhadores mais exigentes e com mais força para as negociações com o governo, em questões como o salário mínimo e o apoio aos desempregados, avaliou. João Proença sublinhou que é preciso valorizar a criação de emprego”. (in, http://www.esquerda.net).