PAULO PORTAS: GOVERNO DE SALVAÇÃO NACIONAL SEM SÓCRATES OU O COLAPSO

Portas considera termos chegado já ao limite do esforço financeiro das famílias

O líder do CDS diz que Sócrates tem de reconhecer que é parte do problema e não da solução. Paulo Portas volta a colocar a mira no primeiro-ministro, criticando o Orçamento do Estado de 2011 porque conduziu Portugal à condição de "protectorado" dependente dos credores e insiste que só um "governo de salvação nacional com PS, PSD e CDS" pode evitar a queda no precipício. Mantém a proposta que fez no debate do Estado da Nação para que Sócrates saia e seja formado um Governo de salvação nacional com PS, PSD e CDS. Do Verão até agora a situação piorou: a dívida pública está a atingir cerca de 150 mil milhões de euros, os juros da dívida pública já estão a bater na fronteira dos 7%; os portugueses já pagam em juros pela dívida pública 6 mil e 300 milhões de euros; a execução orçamental não é boa; e houve um sinal preocupante no ‘rating' dos principais bancos que tem reflexo na concessão de crédito e na economia. O aumento de impostos dos PEC I e II foi consumido por um aumento de despesa. Atingimos uma situação insustentável, estamos em cima do precipício e temos de dar um passo atrás.