Sócrates tem a tutela directa dos serviços secretos e criou no seu 1.º Governo a ASAE. À frente desse serviço colocou António Nunes, depois de este ter sido responsável por inúmeras fusões de organismos do Estado, de que foi exemplo até a própria ASAE. Recentemente António Nunes tem feito contactos para conseguir a nomeação para a chefia do SIED, secreta que está sem director desde a semana passada. O presidente da ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica quer ser o próximo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), organismo equiparado à famosa CIA norte-americana. O líder da ASAE, grande adepto de redes secretas de informações, está a posicionar-se, para obter a liderança do SIED, mas até preferirá assumir a direcção do Serviço de Informações e Segurança (SIS), cujo director, Antero Luís, estará de saída. Para já, António Nunes conta com uma concorrência de peso ao cargo de director do SIED. Na corrida a esta secreta, cuja missão passa pela recolha de informações no estrangeiro, o líder da ASAE conta a seu favor com a amizade de Rui Pereira, ministro da Administração Interna, e com a proximidade do primeiro-ministro, José Sócrates, do qual dependem os serviços secretos civis. António Nunes diz que "não foi convidado para nada". Júlio Pereira, secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), já disse que o director do SIED será conhecido até 1 de Dezembro.
A chefia do SIED está a ser disputada por cinco candidatos, dos quais quatro têm anos de experiência nos serviços de informações. António Nunes é o único que não passou por essa escola. O principal candidato à liderança do SIED é o procurador da República Francisco Pinto Santos, chefe da estação do SIED em Pequim. Com 53 anos, Pinto Santos é próximo de Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP, e está a terminar a comissão de serviço na capital chinesa. Heitor Romana, director-adjunto do SIED entre 1999 e 2002 e actual chefe da estação do SIED em Moscovo, é apontado também como candidato. Casimiro Morgado, chefe de gabinete de Júlio Pereira, e Silva Ribeiro, sub-Chefe do Estado-Maior da Armada e ex--vice-director da secreta militar, são também candidatos. É preciso não esquecer que o SIED é a nossa CIA, e que a CIA em todo o mundo reactivou Sociedades Secretas, pediu o apoio das elites mundiais e está a impor a NWO (Nova Ordem Mundial) a todas as democracias livres como sendo a única alternativa à contemporaneidade política, utilizando para isso os seus exércitos e polícias, cada vez mais bem equipados e que dominarão, muito brevemente, toda a liberdade de expressão e social dos povos livres do século XX. Afinal de contas quem é que estamos a permitir que controle o nosso futuro?