JUÍZES E PROCURADORES CUSTAM 250 MILHÕES POR ANO AO ESTADO

juízes não escapam à dura mão de José Sócrates e Teixeira dos Santos

Redução salarial e cortes de 20% no subsídio de casa ditam poupança de 28 milhões previstos no OE para 2011. Os encargos remuneratórios totais das magistraturas vão superar, no final deste ano, os 250 milhões de euros. Os valores englobam salários, subsídios de renda e acumulações de funções de magistrados judiciais, dos tribunais administrativos e fiscais (TAF) e procuradores do Ministério Público. Em 2011, o Executivo pretende cortar 28 milhões de euros com as medidas de austeridade previstas no Orçamento de Estado, como os cortes salariais até 10% e a redução de suplementos. Os dados são avançados por fonte da Justiça e revelam que, do encargo total da massa salarial desta classe de profissionais, 213 milhões se destinaram a salários, entre Janeiro e Novembro desde ano, num total de 2.887 juízes e procuradores. A maior fatia de ordenados pertence aos juízes (105 milhões de euros), seguindo-se os procuradores nas várias categorias (93 milhões) e os magistrados dos TAF (15,4 milhões). Fonte oficial do Ministério da Justiça revela as previsões de redução da despesa em 2011: "É de 28 milhões de euros, em vencimentos de magistrados e subsídios de compensação".