CONSELHO MUNDIAL PARA A PAZ PROPÕE DESMANTELAMENTO DA NATO

Socorro Gomes tem defendido a Paz e diplomacia contra as políticas bélicas da NATO

O secretariado do Conselho Mundial para a Paz, presidido pela activista brasileira Socorro Gomes, reuniu-se na sexta-feira passada em Bruxelas, para avaliar os últimos acontecimentos no mundo, os mais recentes desafios da luta pela paz e também para avaliar a próxima cimeira do Pacto Militar do Atlântico Norte, a NATO, que será realizada em Lisboa no mês de Novembro. “A paz, hoje, está mais ameaçada que no fim da Guerra Fria, porque o imperialismo dá sequência a seus planos inaugurados na nova concepção da NATO, de 1991, que colocava o pacto militar como essencial para a defesa da Europa, defendia a militarização do continente europeu e agora procura atingir uma maior unidade entre os Estados Unidos e a União Europeia”, afirma Socorro. A NATO foi criada em 1949 como um instrumento militar de ameaça à União Soviética e aos estados da Europa Oriental, recém libertados do capitalismo, que procuravam trilhar o caminho do socialismo. Em resposta, os socialistas criaram a Organização do Tratado de Varsóvia. Com o colapso da União Soviética e seus aliados na Europa, a NATO deixa de ter um pretexto existir. “A NATO é uma arma de guerra que serve para agredir povos e nações. A sua política é manter-se como braço armado a favor do saque das riquezas naturais dos países agredidos, para garantir a hegemonia norte-americana”, relata Socorro. O Conselho Mundial da Paz, além de discutir questões abrangentes para a paz mundial, também proporá o desmantelamento do pacto militar do Atlântico Norte, algo que é essencial para a paz”, finaliza Socorro. A NATO tem as suas mãos tingidas com o sangue de muitos povos durante 60 anos e não pode constituir “uma força da paz” no quadro da ONU.