pouco falta para a Assembleia da República lhes oferecer um lugar no auditório do Parlamento
O FMI terá dois representantes permanentes em Portugal com o objectivo de servirem de pontes de ligação entre Lisboa e Washington.
Este é um procedimento que a instituição sublinha ser normal em países onde oferece assistência financeira, recusando qualquer sinal de preocupação com o país ou com o programa de ajustamento.
A Marcos Souto, nome que o jornal Público avançou ontem, junta-se Albert Jaeger, um austríaco que trabalha no FMI desde o início dos anos 90. Em conjunto, comporão a representação permanente do FMI no país, devendo permanecer em Lisboa até ao final do programa. A criação de uma equipa permanente não sinaliza preocupação acrescida com o país, ou com a implementação do programa, garante o FMI que explica que este é um procedimento habitual. “O FMI tem representantes residentes em quase todos os países a que oferece apoio financeiro. Actualmente, tem mais de 80 gabinetes no mundo, incluindo cerca de doze na Europa”, lê-se numa nota oficial do FMI.
Ontem, em conferência de imprensa, António Borges, o director do Departamento Europeu do FMI, afirmou ser demasiado cedo para fazer uma avaliação do programa nacional, mas sublinhou o empenhamento do Governo.