Se os mercados continuarem ao ataque, Espanha e Itália vão tornar-se os grandes problemas da zona euro, afirma o presidente americano. Num encontro com jornalistas espanhóis, Barack Obama admite que a Grécia é o problema mais imediato para os líderes europeus, mas avisa que, se “os mercados continuarem a atacar”, Espanha e Itália tornam-se “o maior problema”. O presidente americano reconhece que é difícil alcançar uma coordenação em termos europeus, “porque são muitos países, com políticas e situações económicas distintas”. Nesse sentido, defende que os líderes europeus “têm de reunir-se e tomar uma decisão sobre como podem combinar a integração monetária com um conjunto mais eficaz de políticas orçamentais coordenadas. Obama considera que a solução da crise é dar confiança aos mercados de que “os países com excedente na Europa [como é o caso da Alemanha] estão dispostos a apoiar os seus parceiros da zona euro”. O presidente americano admite mesmo que a crise da dívida da zona euro será “um assunto importante” da próxima reunião do G20 em Novembro. Mas, ainda antes disso, o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, irá participar esta semana na reunião dos ministros das Finanças europeus, onde deverá estar em discussão o tema quente do momento: a possível falência da Grécia.