"trabalho forçado" imposto pelo Governo PSD não é admissível num estado livre e democrático
A CGTP decidiu fazer uma semana de luta, a realizar entre 12 e 17 de dezembro, contra o aumento do horário de trabalho e em defesa do emprego, salários e direitos.
O protesto decorrerá em todo o país, com ações que serão definidas por cada setor e região.
Manuel Carvalho da Silva considera que o aumento do horário de trabalho em meia hora diária, proposto pelo Governo, “configura-se como trabalho forçado e merece toda a reação e luta” dos trabalhadores.
“A CGTP diz clara e inequivocamente aos patrões e ao Governo que desencadeará todas as formas de luta possíveis contra o aumento do horário de trabalho e apoiará os trabalhadores no terreno para que desenvolvam as formas de luta que entendam necessárias, no quadro da legalidade”, afirmou o sindicalista.
O secretário-geral da Intersindical defendeu que os trabalhadores “têm mais sustentação legal para lutar contra o aumento do horário de trabalho do que o Governo tem para impor este aumento, pois o suporte legal é zero”.
Para Carvalho da Silva, o aumento do horário de trabalho “significaria a muito curto prazo mais desemprego, a redução dos salários e o aumento da exploração, com implicações nas contribuições para a segurança social e nas receitas fiscais do Estado”.
O secretário-geral da CGTP falou aos jornalistas no final de uma reunião do Conselho Nacional da central, tendo como cenário um enorme cartaz contra o aumento do horário de trabalho, com a promessa de que este “Não Passará”.