HUNGRIA A PRÓXIMA VÍTIMA DA UNIÃO EUROPEIA

a crise económica europeia fabricada em laboratório, no Pentágono, pela CIA, continua a fazer baixas...

A Comissão Europeia anunciou ontem que vai analisar o pedido da Hungria para receber uma linha de crédito preventiva da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), avança o “Expansión”. Bruxelas analisará se a Hungria - que aderiu à União Europeia em 2004 mas não faz parte da Zona Euro - cumpre as condições necessárias para receber essa ajuda económica. Amadeu Altafaj, porta-voz da CE, disse que a Comissão ainda não recebeu o pedido formal de Budapeste, mas que tem conhecimento da intenção da Hungria de solicitar uma linha de crédito preventivo à UE e ao FMI, refere o jornal espanhol. O tipo de rede de segurança que a Hungria visa por parte do FMI e da União Europeia será decidido aquando das conversações – que terão início antes do Natal e que poderão estar concluídas em Fevereiro, sublinha a Bloomberg, citando uma entrevista do ministro húngaro da Economia, Gyorgy Matolcsy, à agência noticiosa MTI. Matolcsy sublinhou, nessa entrevista, que a Hungria não tem pressa na conclusão das conversações, uma vez que o país consegue financiar-se no mercado. Sublinhe-se que o Ministério húngaro da Economia referiu hoje que o país quer negociar um “novo tipo” de cooperação com o FMI e a UE. “A economia húngara tem sido financiada através dos recursos do mercado. Não dependemos da boa vontade de terceiros. A era da renovação acabou e está prestes a começar a era do crescimento. Para tal, temos de recorrer a todos os instrumentos possíveis”, diz a nota do Ministério, citada pela Bloomberg. O governo da Hungria – o Estado-membro mais endividado de entre os países da Europa de Leste – recua assim na sua política de rejeitar ajudas adicionais. Isto porque a moeda local, o forint, caiu para um mínimo histórico face ao euro, ao mesmo tempo que os juros da dívida soberana dispararam.