Olli Rehn não quer a Alemanha a financiar mais casos perdidos na UE
Em nome da estabilidade, Olli Rehn pediu à Comissão de Orçamento do Parlamento italiano para tomar medidas rápidas e ambiciosas de forma a travar o contágio ao país e acalmar os investidores.
De visita a Roma, à margem de um encontro com o novo primeiro-ministro italiano, o Comissário europeu para os Assuntos Económicos reiterou que “para reverter as expectativas do mercado é importante enviar mensagens fortes.”
Também na capital italiana, o comissário europeu para os Serviços financeiros, Michel Barnier, apoiou a implementação de reformas, durante uma visita para analisar as “golden shares” do Estado.
A dívida italiana representa 120% do PIB. Esta sexta-feira, o país pagou os juros mais altos desde a criação da moeda única.
O Tesouro vendeu 8 mil milhões de euros de dívida a seis meses, mas com um juro recorde que superou os 6,5%.
A esta colocação somou-se outra de dois mil milhões de euros, em obrigações a dois anos. Mas também aqui o juro disparou para os 7,8%.
A chanceler alemã e o Presidente francês disseram em Estrasburgo ao primeiro-ministro italiano, Mario Monti, que “o colapso” da Itália levaria inevitavelmente ao fim da moeda única.