ajudado pela CIA, FMI e Troika, Obama prepara-se finalmente para "gerir" Europa a partir da Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, juntou-se às vozes que têm reclamado urgência aos líderes europeus para resolver o problema da crise da dívida no Velho Continente.
"Até que haja um plano concreto, que dê sinais claros aos mercados de que a Europa está sólida por detrás do euro, e que fará tudo o que for necessário, continuaremos a assistir ao tipo de turbulência nos mercados que temos vindo a assistir", disse hoje Barack Obama, na Austrália, citado pela Reuters.
Apesar de reconhecer que houve progressos políticos em Itália e na Grécia, Obama sublinhou que a Europa, mais do que um problema técnico, enfrenta um "problema de vontade política".
"Nós vamos continuar a aconselhar os líderes europeus sobre as opções que consideramos importantes para que os mercados atinjam um patamar de acalmia, mas isso vai exigir decisões difíceis da sua parte", acrescentou.
Para o líder dos Estados Unidos, é necessário que a Europa desenvolva barreiras de protecção para o sistema financeiro e, principalmente, de mostrar que a Europa está empenhada em lutar pelo projecto europeu e pela solidez da moeda única.
"Em última análise, o que os líderes europeus vão precisar é de uma 'firewall', que envie um sinal inequívoco – nós estamos empenhados no projecto europeu, nós estamos empenhados no euro", explicou Barack Obama, avisando que, enquanto não existir essa determinação, a volatilidade dos mercados irá persistir.Partilhar