CONTESTAÇÃO AO GOVERNO ARRANCA COM MANIFESTAÇÕES DE PROFESSORES

contestação à Troika começará em força contra as duras políticas dos cortes "a direito"

Os dois principais sindicatos do sector endurecem o discurso e dizem não assinar o acordo caso o ministério mantenha alguns pontos da avaliação. As negociações entre Nuno Crato e os sindicatos sobre a avaliação de desempenho docente não estão num bom caminho para chegar a acordo, no próximo dia 9 de Setembro. Ontem, um dia antes de entregar um parecer sobre a segunda proposta do ministério da Educação e Ciência (MEC), os professores asseguram que não vão assinar acordo caso o ministério não recue em, pelo menos, três questões: a manutenção das quotas, as cinco menções para notas e a implicação das classificações nos concursos. "São três aspectos só por si suficientes para que a Fenprof não assine qualquer acordo com o ministério em matéria de avaliação", assegurou ontem o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira. O dirigente do sindicato, que representa cerca de 70% dos professores portugueses, falou numa conferência de imprensa, em Lisboa, durante a qual garantiu não haver acordo possível se constar no documento "algum destes procedimentos".