Helena Roseta defende a democracia contra o esmagamento irracional e brutal do estado social
No Manifesto em 'Defesa da Democracia', dezenas de personalidades criticam duramente o Orçamento.
"Brutal", "excessivo", "iníquo", "desproporcionado", "desrazoável", "gravíssimo", "punitivo" são adjectivos que constam do Manifesto em Defesa da Democracia, num apelo à classe política subscrito por académicos, professores, médicos, economistas, filósofos e arquitectos.
Jorge Miranda, António Arnaut, Frei Bento Domingues, Helena Roseta, Nuno Portas e Adelino Maltez são alguns dos nomes que subscrevem o manifesto contra o Orçamento do Estado e pedem uma consolidação das finanças públicas realista e justa.
"Estas elites indignadas já não têm 20 anos e 18 anos. No fundo, este grupo de pessoas muito diverso quer do ponto de vista académico, quer do ponto de vista ideológico, quer a outros níveis está a mostrar a sua indignação de uma forma pacífica, percebendo o papel das várias instituições e o momento que estamos a atravessar", explicou Paulo Trigo Pereira, à TSF.
Este economista do ISEG, que também subscreveu o documento, entende que com este manifesto se tenta fazer um apelo directo ao Governo para aceitar melhorar o Orçamento durante a discussão no Parlamento e à oposição para apresentar propostas realistas exequíveis.