WIKILEAKS PUBLICA LISTA DE INFRA-ESTRUTURAS VITAIS DA NWO

a fábrica da Siemens em Erlangen fornece importantes químicos aos EUA

A lista de “infra-estruturas vitais” localizadas em vários países que os Estados Unidos querem proteger foi publicada ontem à noite pela WikiLeaks. De entre as centenas de locais listados nos telegramas diplomáticos que o site dirigido por Julian Assange tem estado a divulgar ao longo dos últimos dias, encontra-se a fábrica química alemã BASF em Ludwigshafen, o complexo gasífero russo de Nadym e o gigante industrial francês Alstom. Na lista estão infra-estruturas de comunicações, de energia, e também de minas. Empresas da indústria espacial e de defesa. E diversos laboratórios farmacêuticos. A sua perda, segundo o departamento de Estado, “afectaria de maneira significativa” a segurança americana. Contendo centenas de referências, a lista cobre diversos países mas não inclui os Estados Unidos. A fábrica da BASF é descrita como “o maior complexo químico integrado do mundo”, e a fábrica da Siemens em Erlangen (sul da Alemanha) assegura “uma produção insubstituível de produtos químicos chave”.

A propósito da cidade de Nadym, a base no ártico do gigante russo Gazprom, um telegrama fala do “local gasífero mais sensível do mundo”. No que diz respeito a França, a lista cita os grupos farmacêuticos Sanofi-Aventis, EMD Pharms, GlaxoSmithKline, Genzyme Polyclonals e o Sanofi Pasteur que produz, sublinha a informação norte-americana, vacinas contra a raiva. Os pontos de chegada de cabos de telecomunicações transatlânticas, como é o caso de Apollo e FA-1 (oeste de França) e TAT-14 (nordeste) também são considerados como “infra-estruturas vitais”. Na Suíça, surgem os grupos farmacêuticos Hoffmann-La Roche (produz o Tamiflu), Berna Biotech (diversas vacinas) e CSL Behring. Na Bélgica aparece a Baxter SA e a GlaxoSmithKline. Na Grã-Bretanha há diversos locais citados, incluindo o grupo BAE Systems, número um mundial de armamento e de defesa. No Médio Oriente, “até 2012, o Qatar será a primeira fonte de gás natural líquido (LNG) importado pelos EUA”. Os grandes portos da China, de Hong Kong e do Japão são mencionados, bem como o canal do Panamá e da sociedade eléctrica publica canadiana, a Hydro Québec, “fonte sensível e insubstituível de energia para o nordeste dos Estados Unidos”. Claramente esta última cartada de Julian Assange foi uma demonstração da força que a informação na internet pode ter contra Governos militarizados e protegidos pelas suas polícias secretas como os EUA. Esta foi a sua retaliação à guerra que a CIA criou publicamente com ele.